top of page

INSTALAÇÕES

MIXER 3.0

CONCEPÇÃO: BITOCAS FERNANDES

“Quando chegou a pré-história de cada hábito humano vejo o chegar da história e da consciência. Atarefada, a história descobre as alterações na sua voz e desta nos corpos e demais objectos. Coisas provocam coisas. E, um botão, ou melhor, o conceito de acionar que um botão disponibiliza, é um interface com o mundo. E esse botão/conceito pode ser muito bem encontrado em qualquer objecto, qualquer pedra. Daí até ao pormenor, regresso aos dias de hoje e constato que os primeiros homens já tinham uma mesa de mistura, com peças por todo o lado, resta saber se a usaram alguma vez.

_MG_2381.jpg

SENSING MUSIC

CONCEPÇÃO: JOÃO SOARES

“Sensing Music é uma parede interativa que converte ações e gestos em sons. Trata-se de uma excelente forma de testar o ritmo de um ou mais participantes em simultâneo. Queres entrar no ritmo? “

_MG_2397.jpg

BEEA NA CIDADE

CONCEPÇÃO: BEATRIZ PORTUGAL

VIDEO: ANDRÉ VALENTIM

“BeeA é uma personagem na cidade, uma figura carnavalesca que inverte as hierarquias oficiais. Representa um “segundo mundo” em que corpo e linguagem performativa estabelecem relações especiais com a sociedade. BeeA encarna na cidade um corpo carnavalesco, aberto para o diálogo com o mundo. Cria um mundo paralelo de diálogo entre “sagrado” e “profano”, entre “baixa” e “alta” cultura.
A abelhinha percorre a cidade a um outro ritmo, numa outra esfera. Só. Ama a vida num plano que está para além desta: viva entre os mortos, incrédula entre os crentes, anónima entre os célebres, ausente do plano do quotidiano mas presente para o vídeo, estática no seio do movimento. “BeeA na cidade” é um álbum de fotografias do quotidiano. Um álbum de resistência da abelhinha.”

_MG_2504.jpg

CALEIRA SONORA

CONCEPÇÃO: BITOCAS FERNANDES

“Para haver som são necessários 3 elementos: matéria, movimento e atrito. Nesta instalação o músico é a gravidade, força invisível, mas conhecida de todos, que nos mantem, a nós e a uma simples esfera, colados ao chão. Acontece que o ser humano é pródigo em imaginação e vontade de alterar o estado de repouso das coisas. Basta um impulso e logo vai tudo caleira abaixo. Misteriosamente ver coisas a cair diverte a mente e se fizer ruído muito mais. Um ânimo infantil nos invade e faz voar o nosso espírito. E é porque queremos voar que temos este impulso de desafiar a gravidade.”

withe noise.jpeg

CAUSTICS

CONCEPÇÃO: MÁRIO VAIRINHOS & SERGIO ELISEU

“As ondas do rio transformadas em som.”

Aural2018a21deAbril3.jpeg

BAMBULETIVO

CONCEPÇÃO: BITOCAS FERNANDES

"Bambuletivo é uma instalação para exploração coletiva da música. Cada nota suspensa sustenta o convite à experimentação sonora e, em grupo, o potencial risco de ficar agarrado pelas duas mãos."

Roland System 100m.png

ECHO-PONTO | ESCALA 1

RUI OLIVEIRA (MESCLA- EIXO CRIATIVO

􀂴􀀤􀀃􀁐􀁾􀁖􀁌􀁆􀁄􀀃􀁰􀀃􀁄􀁓􀁈􀁑􀁄􀁖􀀃􀁘􀁐􀁄􀀃􀁒􀁕􀁊􀁄􀁑􀁌􀁝􀁄􀁯􀁭􀁒􀀃􀁇􀁈􀀃􀁖􀁒􀁑􀁖􀀑􀀃􀁌􀁑􀁇􀁈􀁓􀁈􀁑􀁇􀁈􀁑􀁗􀁈􀁐􀁈􀁑􀁗􀁈􀀃􀁇􀁄􀀃􀁒􀁕􀁌􀁊􀁈􀁐􀀏􀀃􀁒􀀃􀁌􀁐􀁓􀁒􀁕􀁗􀁄􀁑􀁗􀁈􀀃􀁰􀀃􀁓􀁄􀁕􀁄􀀃􀁒􀁑􀁇􀁈􀀃􀁙􀁭􀁒􀀏􀀃􀁒􀁑􀁇􀁈􀀃􀃀􀁆􀁄􀁐􀀃􀁈􀀃􀁒􀀃􀁔􀁘􀁈􀀃􀀋􀁑􀁒􀁖􀀌􀀃􀁉􀁄􀁝􀁈􀁐􀂫􀂵􀂴􀀤􀀃􀁐􀁾􀁖􀁌􀁆􀁄􀀃􀁰􀀃􀁄􀁓􀁈􀁑􀁄􀁖􀀃􀁘􀁐􀁄􀀃􀁒􀁕􀁊􀁄􀁑􀁌􀁝􀁄􀁯􀁭􀁒􀀃􀁇􀁈􀀃􀁖􀁒􀁑􀁖􀀑􀀃􀁌􀁑􀁇􀁈􀁓􀁈􀁑􀁇􀁈􀁑􀁗􀁈􀁐􀁈􀁑􀁗􀁈􀀃􀁇􀁄􀀃􀁒􀁕􀁌􀁊􀁈􀁐􀀏􀀃􀁒􀀃􀁌􀁐􀁓􀁒􀁕􀁗􀁄􀁑􀁗􀁈􀀃􀁰􀀃􀁓􀁄􀁕􀁄􀀃􀁒􀁑􀁇􀁈􀀃􀁙􀁭􀁒􀀏􀀃􀁒􀁑􀁇􀁈􀀃􀃀􀁆􀁄􀁐􀀃􀁈􀀃􀁒􀀃􀁔􀁘􀁈􀀃􀀋􀁑􀁒􀁖􀀌􀀃􀁉􀁄􀁝􀁈􀁐􀂫􀂵􀂴􀀤􀀃􀁐􀁾􀁖􀁌􀁆􀁄􀀃􀁰􀀃􀁄􀁓􀁈􀁑􀁄􀁖􀀃􀁘􀁐􀁄􀀃􀁒􀁕􀁊􀁄􀁑􀁌􀁝􀁄􀁯􀁭􀁒􀀃􀁇􀁈􀀃􀁖􀁒􀁑􀁖􀀑􀀃􀁌􀁑􀁇􀁈􀁓􀁈􀁑􀁇􀁈􀁑􀁗􀁈􀁐􀁈􀁑􀁗􀁈􀀃􀁇􀁄􀀃􀁒􀁕􀁌􀁊􀁈􀁐􀀏􀀃􀁒􀀃􀁌􀁐􀁓􀁒􀁕􀁗􀁄􀁑􀁗􀁈􀀃􀁰􀀃􀁓􀁄􀁕􀁄􀀃􀁒􀁑􀁇􀁈􀀃􀁙􀁭􀁒􀀏􀀃􀁒􀁑􀁇􀁈􀀃􀃀􀁆􀁄􀁐􀀃􀁈􀀃􀁒􀀃􀁔􀁘􀁈􀀃􀀋􀁑􀁒􀁖􀀌􀀃􀁉􀁄􀁝􀁈􀁐􀂫"A música é apenas uma organização de sons. independentemente da origem, o importante é para onde vão, onde ficam e o que (nos) fazem…"

Aural2018Sextafeira1.jpeg

REPRESENTAÇÕES DO SOM  
CONCEPÇÃO: JOÃO MARTINS

"Uma instalação-laboratório, onde se procura explorar a percepção do som, para lá da audição. Ver e sentir as vibrações das ondas sonoras são o ponto de partida desta viagem, sem destino fixo."

Rua & Shiu.jpg

SHIUUUU...
CONCEPÇÃO: VITOR RUA

A nave “Shiuuuu?” beijou languidamente a superfície do planeta “Águeda".
O oiro do rio cravejava em mil estrelas o firmamento da ramagem; raios de vento solar agitavam os anéis refulgentes da água, argênteos cometas sopravam no veludo das folhas. Cada cintilação era relativa a um som específico no radar mental.
Muito longe, a neblina de Betelgeuse, quase silenciosa; além, Aldebaran, mais próxima e intensa, chispando clusters; com um ruído fantástico, a fosforescente Alfa Centauri; deleitou-se com a energia sónica radioforme do frutedo de Cassiopeia; mini-relâmpagos alumiavam o líquido Orion num som estrídulo percussivo e contínuo.
Ouvia-se o chocalhar do rio na sua curva de Via Láctea, rasgando a vegetação atonal; a nebulosa magalhânica das copas; o estampido duma super nova ofuscante; seguiu-se um vazio silêncio que cegava… depois… misticamente… glissando e, súbita agitação das folhas audiovisuais prenhes de seiva. Ouviu-se uma gama entre sons infra e ultra, raios resplandecentes Pink Floyd. Impulsos sonoros informacionais variáveis , cordas sibilantes. Na perspectiva textural, uma corola, Tau Ceti, roçava em elipses as pétalas de Andrómeda; pressentiu-se o explodir microacústico dum planetóide alojado numa semente; a queda asa delta amarela dum meteoro vindo do topo da árvore dissonante que ao poisar no solo levantou poeira sideral.
O concreto e o imaginário; mais longe até a vista ficar louca de som imenso: o Sol, que naquela manhã embebedava de radiações audioextravagantes… e nos confins da Galáxia, entre os sons da Natureza - uma melodia arcaica de uma guitarra silenciosa a esvair-se...
“Música!”- o Humano não estava só no Universo…

bottom of page